Conflitos armados nas Américas
Guerra do Golfo¬- durou de 2 de agosto de 1990 a 28 de fevereiro de 1991 foi um conflito militar travado entre o Iraque e forças da Coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos e patrocinada pela Nações Unidas, com a aprovação de seu Conselho de Segurança, através da Resolução 678, autorizando o uso da força militar para alcançar a libertação do Kuwait, ocupado e anexado pelas forças armadas iraquianas sob as ordens de Saddam Hussein. Durante sete meses, uma formidável força de meios humanos e uma imensa quantidade dos mais modernos equipamentos militares, foi formada e acumulada na zona do Golfo Pérsico, desencadeado de seguida uma campanha relâmpago que esmagou a oposição e consumou a libertação do território kuwaitiano com extrema e surpreendente facilidade. O conflito foi também caracterizado por eventos e condições especiais como a maior mobilização de recursos humanos e materiais desde o final da Segunda Guerra Mundial, mesmo quando comparada com a guerra da Coreia; distribuição anormal e assimétrica das vítimas; decisão unilateral para terminar o conflito; anormal e excessivo ruído midiático sobre questões ambientais.
Foi ainda uma das campanhas militares mais fascinantes e inovadoras da moderna história militar, introduzindo no campo de batalha sofisticação tecnológica e poder de fogo sem precedentes
As relações internacionais foram profundamente afetadas, marcando a primeira grande e relevante crise, com reflexo mundial no período pós-Guerra Fria.
MOTIVOS ¬- A decisão de Saddam Hussein de invadir o Kuwait foi essencialmente uma tentativa de lidar com a contínua vulnerabilidade da sua economia1 nota 1 e o seu consequente impacto nas finanças públicas.2 Ao fim da Guerra Irã-Iraque, em agosto de 1988, a economia iraquiana estava de fato a beira do colapso e também internamente haviam tensões sectárias pelo país. Os maiores credores da dívida da nação eram a Arábia Saudita e o Kuwait. O governo do Iraque