CONFLITO NA IRLANDA
É uma combinação de fatores étnicos, políticos, econômicos, religiosos e sociais que surgiram ainda na Idade Média. Desenrolar do conflito:
A partir do século XIX, essa região se industrializou e se urbanizou mais rápido, aumentando as diferenças econômicas em relação ao sul do país, ainda dependente da agricultura. Como as tensões continuavam, em 1920 o parlamento inglês criou duas regiões com autogoverno limitado na ilha: a de Ulster, ou Irlanda do Norte, com predomínio de protestantes, e a dos condados restantes, a Irlanda, com maioria católica. Dois anos depois, a soberania da Irlanda aumentou, abrindo caminho para que a parte sul da ilha se tornasse um país totalmente independente da Inglaterra. Mas os católicos que viviam na Irlanda do Norte - hoje 40% da população - continuaram insatisfeitos. E foi lá que se acirraram os conflitos entre grupos armados dos dois lados, como o Exército Republicano Irlandês (o IRA, católico e pró-independência) e os movimentos unionistas (protestantes e pró-Inglaterra).
Confrontos:
O mais famoso episódio desse histórico conflito ocorreu em 30 de janeiro de 1972, quando soldados britânicos mataram 14 católicos que faziam parte de uma manifestação na cidade de Derry, na Irlanda do Norte, incidente conhecido como Domingo Sangrento (o Sunday Bloody Sunday cantado pelo U2). Essa violência caiu a partir dos anos 90 - mas, até 2000, a lista de vítimas do conflito apresentava um total de mais de 3 600 mortos.
Protagonistas:
Católicos e protestantes
Origem:
A Irlanda é um país católico, mas os invasores que são protestantes e que, são a maioria da população pelo menos no Ulster, que é o norte da Irlanda, é protestante. E essa maioria protestante começou a fazer com a minoria católica o mesmo que os brancos faziam com os negros durante a época de repressão lá por volta dos anos 60, nos EUA. E para defender os católicos, o IRA (Exército Republicano Irlandês) decidiu combater os opressores