Conflito na chechenia
Como contra-ataque as agressões russas, os chechenos começaram a promover diversos ataques de guerrilha: Atentados a escolas, ataques suicidas a teatro, explosões de aviões e o mais recente ataque ao metrô nessa segunda, dia 29 de março que vitimou 39 pessoas.
A Chechênia fica em uma região montanhosa no Cáucaso e é habitada principalmente por muçulmanos. Foi incorporada à Rússia na época dos czares no século XVIII. Com o fim da União Soviética em 1991, os chechenos aproveitaram para declarar a independência. Depois de uma trégua e a assinatura de um acordo que estendia a definição do status do lugar até 2001, os chechenos invadem o Daguestão em 1999, tentando aumentar seu domínio. Os russos invadem a Chechênia novamente, tomando 80% do território. De lá para cá continuam os conflitos e os ataques terroristas em território russo.
O Governo russo tem adotado uma política militarista de massacrem aos chechenos. Mais de um terço da população local, ou seja, cerca de 200 mil pessoas, tiveram de fugir dos combates para procurar refúgio na Inguchétia. Segundo as organizações humanitárias internacionais (mantidas afastadas do front pelas autoridades), centenas de civis teriam sidos mortos por bombardeios do exército federal russo. Um exército que, em certas cidades, também se dedicou a pilhagens, estupros e crimes de guerra. A Chechênia assiste com horror à destruição sistemática de sua infra-estrutura.
Para a Rússia,