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Introdução
As potencias europeias legitimaram através de práticas ou cerimônias a posse das terras do novo mundo. Porém os gestos simbolicamente significativos não eram homogêneos. Com isso, mesmo os europeus tendo o objetivo de estabelecer o domínio daquelas terras, faziam isso de forma diferente. (pag 10)
Essas ações estão carregadas de uma série de significados de importância local, que estão por trás das atitudes e palavras simbólicas que criaram a autoridade ultramarina. Isso surgiu de 3 fontes essenciais que seriam: a vida cotidiana, linguagem coloquial comum e um código legal partilhado. Assim, uma série de vertentes do cotidiano – ciência, religião, querra, agricultura, tetro, navegação – orientou as ações dos europeus de cada estado na construção de direitos de governar o novo mundo. (pag 13)
De outro modo, as línguas coloquiais foram importantes na medida em que eram utilizadas na descrição de práticas e objetos cotidianos, assim como para entender a utilização do objeto e o que significam as ações. (pag 14)
CAPITULO 2
As cerimônias que legitimaram a posse da terra no novo mundo era altamente elaborada, cuidadosamente coreografada e cheia de significados. Depois das demonstrações de aceitação indígena, os franceses encenaram o primeiro de 2 rituais de posse, onde os povos indígenas também participariam desses rituais que giravam em torno de uma procissão(organizada de acordo com a posição social) e a colocação de uma cruz(pag 64 e 65)
Os franceses acreditavam que a cruz simbolizava uma aliança religiosa com os nativos, significando uma adesão indígena a religião francesa. Assim, “a cruz era um sinal do modo como tomamos posse de sua terra em nome de Jesus Cristo”. De outro modo, a última cerimônia teria um caráter estritamente político, pois representaria a soberania do rei da França naquela terra e a obediência que os Tupis prometeram ao rei francês. (pag 66)
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