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ANTECANTO
O verso que se repete no início de todas as estrofes de um poema.
BORDÃO
E o que se repete no final do poema.
ESTRIBILHO ou REFRÃO
O conjunto de versos repetidos no decorrer do poema.
LICENÇA POÉTICA
Liberdade concedida a um artista, não necessariamente um poeta, para se expressar criativamente, sem obediência rígida a um cânone, a uma gramática, a um código ou a um modelo convencional de escrita. Ao sabor deste tipo de liberdade, é possível encontrar os mais diversos desvios à norma poética, desde rimas falsas a versos de métrica irregular, desde temas obscenos em épocas de contenção moral a mistura de várias formas de expressão literária na mesma composição.
DIÉRESE
Separação de vogais na pronúncia ou na contagem silábica, Provocando um hiato no mesmo grupo vocálico que, na sinérese, Constituiria um ditongo ou tritongo. Palavras como "poesia" (tetrassílaba) e "tua" (dissílaba) admitem internamente opção entre a diérese (que as manteria na contagem: "po-e-si-a" e "tu-a") e a sinérese (que as reduziria, respectivamente, a trissílaba e monossílaba: "poê-si-a" e "tuá"), mas entre duas palavras é preferível a sinérese, desde que, em ambas, as vogais sejam fêmeas - como em "Se a tanto" (sea), "me ajudar" (mea) ou "o engenho" (oen) - ou que apenas uma seja máscula, como em "Mas não servia ao pai..." (viaao) ou "Assim lhe era negada..." (lhee). Em caso de duas másculas, a diérese é obrigatória, como em "já é" ou "lá ia". Algumas palavras, como "arte", pedem diérese, mesmo com vogal fêmea (como em "a arte", "uma arte"), razão pela qual Camões omitiu o artigo no verso "Se a tanto me ajudar o engenho e arte", a fim de amenizar o efeito da diérese. Consideremos sempre, entre quaisquer vogais, que a sinérese seja ritmicamente prioritária sempre que a diérese não seja obrigatória, partindo do princípio de que o verso todo é uma única palavra a ser redividida de acordo com o ouvido do poeta, e não do gramático.
ECTLIPSE
Tipo