Confinamento de gado
A criação de gado em confinamento tem sido uma opção crescente no mercado Brasileiro. Segundo dados da A associação Brasileira dos Confinadores (Assocon) o rebanho bovino no Brasil encontra-se aproximadamente com 180 milhões de cabeças. Anualmente são abatidos 36 milhões de animais, dos quais 10% já são confinados. Segundo a Assocon, em 2012 o crescimento de confinamento será entre 10% e 15%.
Considerando as informações da associação cerca de 3,6 milhões de cabeças confinadas.
Esta tendência é devido à redução das áreas de pastagens, que cada vez mais estão dando lugar ao plantio de cana-de-açucar, milho e soja. Além disso outros fatores, como clima promovem a redução de áreas de pastagens, que muitas vezes se encontram saturadas devido ao longo tempo de utilização.
Atualmente a maioria dos produtores de gado utiliza a o confinamento somente em épocas de seca. Porém com secas cada vez mais prolongadas o confinamento tem se mostrado uma necessidade maior. Apesar da criação de gado em pastagem ser predominante no Brasil, a utilização de suplementos alimentares aos animais criados em pasto já vem sendo utilizado a algum tempo para obtenção de uma engorda mais rápida, visando obter maior qualidade e lucratividade ao negócio.
No entanto o confinamento de gado exige alto investimento em estrutura e gestão. É necessário pessoal competente para lidar com a obtenção de insumos, e gerenciamento nutricional adequado para obtenção de resultados significativos. Outro ponto crucial neste modelo é a obtenção do gado magro. Pode-se obter o gado através de uma estrutura própria de criação, ou comprar no mercado. Portanto deve-se ter investimentos altos para a criação ou estar preparado para as variações de preços dos gados obtidos do mercado. Por esse fator a localização geográfica também deve ser levada em conta, pois o preço do gado varia de estado para estado.
Comparado com o mercado Norte Americano que tem 90% do gado criado em confinamento, o Brasil