Conferência- educação, crescimento economico
Aluno: GELCINA
Tutor:PATRICIA Turma 166
Módulo: 4 [1]Data de Entrega:____/___/_____
[2]Carga horária validada: ___horas.
Conferência: “Educação, Crescimento Econômico, Desigualdade de Renda: Um Plano de Reforma” – Gustavo Ioschpe
No Brasil, onde a educação é um dos principais responsáveis pela desigualdade de renda, assiste-se a uma grande mistificação do assunto: aqueles que se dizem igualitaristas acabam defendendo um modelo elitista e exclusivista que mantém e protege as desigualdades reinantes. A solução não está em aumentar as vagas nos níveis mais baixos (já perto de 100%), mas sim o número de concluintes capazes de entrar no segundo e no terceiro ciclos. A única solução é aumentar a qualidade dos primeiros níveis.
Não custa nada eliminar alguns mitos, como o de que o Brasil gasta pouco em educação. Gastamos 5, 1% do PIB, mais do que a média dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que está em 4, 9%. Colocar mais dinheiro seria aumentar a ineficiência do sistema. Os professores tampouco ganham mal, para o número de horas efetivamente trabalhadas. Ao contrário, eles ganham um pouco mais do que outros profissionais de mesmo nível de qualificação, sem falar das diversas benesses do serviço público (estabilidade, melhor pensão, menos anos para aposentadoria). O Brasil gasta dinheiro nos níveis errados, com prioridades erradas.
Por exemplo: as universidades públicas representam menos de 2% das matrículas da educação no Brasil, mas recebem 29% dos gastos com educação. O custo por aluno é quase o dobro da média da OCDE, a relação aluno-professor é inferior, a formação leva mais tempo e o professor universitário recebe por uma pesquisa que ele não faz. No Brasil, o custo de um aluno universitário do setor público pode ser quatro a 9, 5 vezes mais do que o similar do setor privado, ante uma média internacional de 2, 3.
Quanto à reforma do ensino no Brasil, não é que faltem metas: