Confederação do equador
Político brasileiro, Manuel de Carvalho Paes de Andrade nasceu a 21 de dezembro de 1780, em Pernambuco, Brasil e faleceu a 18 de junho de 1855, no Rio de Janeiro.
O papel político de Paes de Andrade encontra-se intimamente ligado à eclosão da Confederação do Equador, para a qual foi nomeado presidente. O descontentamento vivido na Província de Pernambuco vinha já de trás, quando em 1817 teve lugar a Revolução Pernambucana. Então, as ideias republicanas latentes voltaram a manifestar-se. O rastilho foi a nomeação de Francisco Paes Barreto para o cargo de presidente da Província de Pernambuco, em vez de Manuel de Carvalho Paes de Andrade, que fora escolhido pelo povo. Os protestos vieram do Recife e de Olinda e a 2 de julho de 1824 foi proclamada a Confederação do Equador. Paes de Andrade foi nomeado presidente da Confederação. A resposta das tropas imperiais, a falta de consenso entre os membros da Confederação e a mudança de posição de alguns dos apoiantes da causa republicana, acabaram por votar o movimento ao fracasso.
Com a tomada da cidade do Recife pelas tropas imperiais, Paes de Andrade fogiu num navio para Inglaterra, enquanto a repressão aos rebeldes é exemplar. Mais tarde, de regresso ao Brasil, Manuel de Carvalho Paes de Andrade é eleito deputado em 1831 e três anos mais tarde, senador pela Província de Paraíba.
Padre mororó
Padre Mororó, um dos expoentes do movimento político que ficou conhecido como a Confederação do Equador. Padre Mororó foi morto a tiros de arcabuz no dia 30 de abril de 1825, numa execução ocorrida no Passeio Público, em Fortaleza, após ter sido preso e acusado de praticar três crimes: proclamação da República de Quixeramobim; secretariado o governo revolucionário de Tristão Gonçalves e redigido o “Diário do Governo”, o primeiro jornal do Estado do Ceará.
Filho ilustre do município de Groaíras, Padre Mororó foi um dos mártires da Confederação do Equador
Frei caneca
Frei Caneca, um dos mentores da Revolução