conduzindo miss daisy
“Conduzindo Miss Daisy” se passa em 1948, quando uma rica judia de 72 anos (Jessica Tandy), cuja personalidade é tão forte quanto uma rocha, acaba provocando um acidente com seu novo carro, o que faz que seu filho (Dan Aykroyd) contrate um motorista, mesmo que contra a vontade da mãe. E assim, entra em cena Morgan Freeman. E assim se inicia uma relação que de início é bem conturbada, mas que com o passar do longa, acaba rompendo todas as barreiras sociais, culturais e raciais da época, se mostrando uma amizade verdadeira por mais de vinte anos.
Um lado bacana do filme é a mensagem que ele trás. A Miss Daisy não aceita o fato de não ser tão autônoma como antes e que agora tem que depender de alguém para ajudá-la em algumas tarefas, e o filme nos mostra de uma maneira simples, mas bem realista essa nova realidade da personagem. O filme também trás o preconceito sofrido pelos negros antes de todas as revoluções que ocorreram, mostrando que as barreiras podem ser rompidas, e que no fim, todos somos iguais.
E todas essas nuances são tratadas pelo diretor como os ganchos do filme, onde o envelhecimento da personagem é tratado como uma fase de mudança, mas de redescoberta e adaptação.
Um filme que vale a pena, mas não só pela direção e história, mas também pelas atuações dos dois protagonistas Freeman e Tandy é magistral! Eles interpretam com a naturalidade necessária, e deixam transparecer uma amizade verdadeira, que acaba conquistando quem assiste!
Uma curiosidade bacana é que a trilha sonora de Hans Zimmer foi feito completamente por sintetizadores. Nenhuma orquestra foi usada.
O filme é relativamente curto (tem 1 hora e 40 minutos de duração), e relativamente simples, mas é exatamente essa simplicidade que faz de “Conduzindo Miss Daisy” um clássico, atemporal, para todas as idades e gerações. Para ver e rever.
O filme conquistou alguns prêmios da Academia: Melhor Filme, Melhor Atriz - Jessica Tandy, Melhor Roteiro Adaptado – Alfred