Condutivdade
Centro de Ciências Físicas e Matemáticas
Departamento de Química
Físico-Química Experimental
Vera Lúcia Frescura
Caroline Aguiar
Evelin Caroline de Azevedo
Marcos Castiani
Sarah Bendo
CONDUTIVIDADE DE SOLUÇÕES ELETROLÍTICAS
Florianópolis
2014
1. CONCEITOS
Medidas de condutância permitem diferenciar eletrólitos fortes de fracos, sendo que os eletrólitos fracos seguem a lei de diluição de Ostwald, enquanto os fortes seguem a lei de Kohlrausch.
A condutância pode ser obtida pela seguinte relação:
(1)
Em que L é a condutância medida em medida em Siemens (S), k é a condutividade (Sm-1) e A/I é a razão da área entre os eletrodos e o comprimento, que pode ser determinada tendo-se valores disponíveis para condutância e condutividade de um eletrólito padrão conhecido. A calibração geralmente se faz com soluções de KCl. Esse valor também já é fornecido pelo fabricante e encontra-se no manual do condutivímetro.
A condutividade não é apropriada para comparar eletrólitos devido a sua alta dependência em relação à concentração. Assim, com esse propósito, definiu-se a condutividade molar (m):
(2)
Em que k é a condutividade e C a concentração da substância na solução analítica.
A condutividade aumenta com o aumento da concentração, visto que a quantidade de íons em solução aumenta. Ao se aumentar a diluição, a condutividade molar aproxima-se do limite (condutividade molar a diluição infinita), que pode ser obtida pela lei de Kohlrausch, para eletrólitos fortes:
(3)
E pela lei de Ostwald para eletrólitos fracos:
(4)
A condutividade de eletrólitos fracos pode ainda ser expressa como grau de dissociação, que é uma razão entre a condutividade molar e a condutividade molar à diluição infinita:
(5)
2. PROCEDIMENTOS
Foram preparadas soluções de KCl e CH3COOH em várias concentrações, como mostrado na Tabela 1. As medidas de