Concreto de alto desempenho
A utilização de materiais com propriedades adesivas e ligantes já era uma realidade no antigo Egito, na Grécia e na Roma antiga também. Esses materiais tinham que apresentar resistência às intempéries além de serem extremamente trabalháveis, pois a quantidade de detalhes pequenos nas construções da época era muito grande. Em algumas estruturas, como o Coliseu em Roma, as argamassas resistem até hoje.
A utilização não era tão diferente do que tínhamos até pouco tempo atrás (cerca de meio século). A grande mistura de areia, brita, água e aglomerante já era feita na época. No lugar do Cimento Portland, como é conhecido hoje, era utilizada a cal ou o gesso calcinado. Em seguida, começaram a adicionar cinzas vulcânicas e argila queimada. A seqüência é de descobertas de novas adições, misturas e métodos de produção do cimento que proporcionavam maior resistência ao concreto, como por exemplo a pozolana, o calcário, a argila, a cal, etc., todos cozidos conduzia à obtenção de cimento. A partir da patente do cimento Portland, por Joseph Aspdin em 1.824, a tecnologia e o desenvolvimento do concreto tornaram-se símbolo de evolução e crescimento Humano. Atualmente, os estudos são muito mais complexos do que se podia imaginar na época, e, são também, essenciais a qualquer obra de qualidade, abrangendo todos os aspectos de utilização. Hoje, o consumo do concreto está em cerca de 250Kg/m³/habitante/ano, tornando-se o segundo material mais utilizado pelo Homem, perdendo apenas para a água. Essa enorme aceitação do concreto como um dos mais nobres materiais da construção civil justifica-se pelas suas características excepcionais de versatilidade, durabilidade, economia e resistência. Através do emprego do concreto armado e, posteriormente, do concreto pretendido tem sido construída a maioria das obras de infra-estrutura dos países, assim como as edificações residenciais, comerciais e industriais. O aumento das exigências do mercado da