concreto armado
O concreto armado é constituído de concreto com barras de aço, que são armaduras.
Quando temos flexão em peças de concreto simples, é necessário usar armaduras de aço dentro do concreto, pois o mesmo não resiste ao esforço de tração localizado na face inferior da peça. Portanto a melhor forma de se estudar flexão simples do concreto armado é observando, discutindo e interpretando os “Ensaios de Stuttgart”.
HISTÓRICO
A partir de 1867, Monier obteve patentes para a construção de tubos, lajes e pontes, tendo êxito na execução de diversas obras em concreto armado, mesmo sem qualquer fundamentação científica, por métodos puramente empíricos. Anos depois, em 1902, E. Mörsch elabora os primeiros textos teóricos sobre comportamento estrutural de peças em concreto armado, com especial enfoque para vigas prismáticas de seção retangular.
Após a compra dos direitos, pela Alemanha, da patente Monier, a empresa – que futuramente seria mundialmente conhecida por “Wayss & Freitag” – passou a impulsionar os primeiros ensaios de laboratório em peças de concreto armado.
Devemos, portanto, enaltecer todos os pesquisadores que têm se dedicado ao estudo do Concreto Armado, sem nos esquecer, jamais, que tudo se iniciou com a simplicidade dos “Ensaios de Stuttgart”, um marco para a história do Concreto Armado, nestes últimos 100 anos.
ENSAIO
O ensaio consiste no carregamento gradativo de uma viga retangular biapoiada (convenientemente dimensionada pela teoria clássica de Mörsch), com duas cargas concentradas simétricas conforme o esquema apresentado na figura 1.
O carregamento é aumentado até que venha a atingir o valor que leve a viga à ruptura, permitindo, numa mesma peça, a observação da flexão pura (sem a presença do cisalhamento) no trecho BC e da flexão simples (com a presença do cisalhamento) nos trechos AB e CD. Num primeiro estágio de carregamento, a viga não apresenta fissuras, pois o concreto da