Conclusão das análises do conto joão e maria
Os contos de fada fazem parte do folclore de vários povos, consagrando em seus enredos a sabedoria popular e os conteúdos essenciais da condição humana, se propagaram pela tradição oral antes mesmo da escrita, sendo de difícil determinação o tempo de sua origem.
Nesta atmosfera encantadora propiciada pelos contos de fada pode estar a resposta para os anseios docentes no trabalho de despertar o hábito de leitura dos pequenos, ainda na Educação Infantil. Entretanto, o docente necessita conhecer e refletir acerca dos conteúdos implícitos presentes nos contos; ou seja: qual a natureza comum deles, onde eles ecoam, para quem se dirigem, o que nos falam e o porquê de serem considerados tão importantes, principalmente na infância.
As reflexões deste trabalho buscaram entender os valores ideológicos e psicológicos contidos nos contos de fada. Após muitas leituras de obras diversas – teóricas e versões adaptadas – pudemos destacar que a obra João e Maria continua imortal nas escolas, nas editoras e, principalmente, na memória das crianças.
Muitos elementos podem justificar tal constatação. A própria simbologia que envolve a história diz muito do dia-a-dia infantil. E se esses símbolos parecem ultrapassados, não há problemas: as editoras adequam a história. Evidente das percas que decorrem desse método, contudo é inegável o mérito de manter o conto vivo, mesmo sendo um jovem senhor de quase trezentos anos. Se antigamente era pela oralidade sua transmissão, ou seja, a sociedade impingindo na historia os desígnios locais; hoje temos o registro disso através das publicações várias e adequadas a propósitos específicos, por exemplo: considerando a faixa etária. A titulação dos contos a partir da atribuição de aspectos físicos “Branca de Neve”, “A Gata Borralheira”, “Chapeuzinho Vermelho”, universalizam os personagens e os tornam atemporais. No caso de “João e Maria”, podemos verificar que se tratam de nomes comuns. Muitas crianças chamam-se João e muitas