Conclusao: o corpo, a igreja e o pecado
São Francisco/ MG. 2012 O CORPO, A IGREJA E O PECADO relatam como era o cotidiano das pessoas que viviam aqui no Brasil, a forma de relacionamento destes e o conceito de pecado. Em terras brasileiras, os colonos tiveram de lutar, durante quase três séculos, contra o provisório, ou seja, as pessoas que habitavam o Brasil viviam em condições precárias em todos os sentidos a começar pela moradia que tinham apenas meias paredes e com poucas divisões interna. Assim, a noção de privacidade era praticamente inexistente entre os colonos. A vida cotidiana daquela época era regulada por leis imperativas. Fazer sexo, andar nu ou ter relações eróticas eram praticas que correspondiam a ritos estabelecidos pelo grupo no qual estava inserido.
NO INICIO, ERA PARAÍSO. Os portugueses ao desembarcarem na então chamada Terra de Santa Cruz ficaram impressionados com tamanha beleza das índias, eram pardas, gordas, inocente, andavam nuas e por isso não tinham vergonha, até suas “vergonhas depiladas” remetiam a uma imagem sem sensualidade, uma vez que as partes cabeludas era o maior sinal de erotismo feminino.Entretanto, desde o início da colonização os portugueses foram contra a nudez dos índios, os jesuítas pediam que mandassem roupas para vestir as crianças que freqüentavam a escola, estes justificavam que vestindo os índios, os afastariam do mal e do pecado. Na idade média havia uma diferença entre nudez e nu. A nudez se tratava daqueles que rejeitavam suas roupas, enquanto o nu se referia a um corpo seguro de si mesmo. Na época os seios era a parte menos eróticas do corpo feminino, sua única função era de produzir alimento.
E DEPOIS, O INFERNO... Os europeus que compartilhavam de uma cultura recatada consideravam os índios, ou melhor, “os selvagens” sem a