Conclusao do cap 4 do livro boniteza de um sonho
Fazer prova é algo que mexe com qualquer pessoa. Até os adultos sentem ao menos um pouco de estresse quando passam por situações em que são avaliados, como uma entrevista de trabalho ou a apresentação de um projeto na empresa.
Com os alunos, na escola isso não é diferente. As provas são, na maioria das vezes, momentos de tensão para o estudante.
As provas deveriam ser encaradas com mais naturalidade. Elas não são uma punição, e sim um diagnóstico.
Acontece que, na escola tradicional, a avaliação costuma funcionar como instrumento de pressão, poder e controle.
Um parecer da escola sobre o aluno que se constrói exclusivamente em cima dos resultados de provas aplicadas no fim de cada período é bastante limitado.A avaliação global precisa levar em conta uma série de outros elemntos que, no conjunto indiquem se o aluno desenvolveu as competências esperadas para aquela etapa, em cada disciplina, mas também em cada dimensão da formação integral como pessoa.
Se as provas não forem bem elaboras, podem acabar limitando a criatividade dos alunos e reforçando o ensino do passado, em que era preciso decorar tudo.
Em geral, as escolas não estimulam a realização de provas de segunda chamada e até criam mecanismos para inibir ao máximo essa situação, tais como a cobrança de taxas extras (nas escolas particulares).
Essas restrições acontecem por dois motivos:
Pedagógicos: Não é bom banalizar a falta ás avaliações. Se faltar á prova for natural, muitos alunos deixarão de estudar para as provas na data para fazer segunda chamada e saber detalhes do que será perguntado. Além disso, se muitos alunos faltarem, o professor ficará com um retrato incompleto da turma.
Econômicos: A segunda chamada é uma despesa extraordinária que implica alocação de professores para elaborar, aplicar e corrigir a prova (horas extra), custo com material, limpeza da sala, energia etc...
A lei 9.870/99, dispõe sobre as mensalidades escolares, não