Concepção da alfabetização
Concepção da alfabetização
Alfabetizar é um conceito amplo, portanto, torna-se fundamental compreender as várias concepções que o envolve, inicialmente, o ato de alfabetizar era considerado como um processo de decodificação, ou seja, através de mecanismos repetitivos o aluno decorava letras para simultaneamente ler e escrever.
No entanto existem outras perspectivas para a alfabetização, que passa a não ser vista como algo desconexo do mundo, ela envolve um processo de construção de conhecimentos, e carrega a pretensão de reconhecer os educandos como sujeitos autônomos, críticos na sociedade para serem sujeitos ativos.
A criança elabora hipóteses que juntamente com seus conhecimentos prévios, enriquecem e dão significado ao processo de sua aquisição da escrita. É por esta razão que se reforça a importância de que as crianças entrem em contato com o uso social da leitura e da escrita, seja através da família, da escola, reconhecendo a função social da linguagem. Isso quer dizer, que cada sujeito deve construir e reformular continuamente seu processo de leitura e escrita. Construtivismo e sócioconstruvismo e a Psicogênese da linguagem escrita
Para compreender melhor essa perspectiva de construção da linguagem escrita, recorremos a teóricos construtivistas e socioconstrutivistas como Piaget e Vigotsky.
Piaget entende que para compreender o comportamento infantil, deve-se considerar que sempre esteve relacionado com o desenvolvimento do pensamento e da linguagem da criança e exerce grande importância no desenvolvimento tanto biológico como nas relações sociais. Dessa forma, a interação com o outro e com o meio se torna essencial para a construção da identidade da criança, bem como no desenvolvimento de suas capacidades cognitivas.
Na teoria de Vygotsky a aprendizagem está relacionada ao desenvolvimento e só acontece quando o sujeito está envolvido num grupo ou meio cultural, a partir dessas