concepçoes da esducação
Uma das primeiras tentativas de aplicação dos princípios anarquistas na educação ocorreu na França em 1861 no orfanato de Prévost. Foi o nascedouro do que hoje denominamos de Pedagogia Libertária, ao contrário do que se pensam as regras existiam, mas a dinâmica educacional era revolucionária para a época. Machado (2006) descreve o diretor Paul Robin, administrador anarquista como:
[...] o primeiro a conseguir levar para a prática as ideias que vinham sendo discutidas entre os socialistas. Defensor ardoroso da educação integral, ainda na rede pública de ensino, ele organizava passeios com os alunos estudando botânica, astronomia, geologia, fazia visitas periódicas aos artesãos e às fábricas e organizava cursos técnicos e de música. Na sua proposta de educação integral, dividia a educação em duas fases: a primeira, que ele denominou período espontâneo, na qual as crianças são essencialmente consumidoras, e a segunda, período dogmático, quando a criança passa a poder ser também produtora. Em Prévost havia oficinas de sapateiro, de costura, uma tipografia, uma forja e uma marcenaria, para que as crianças as utilizassem nas atividades práticas do segundo período.
No Brasil a despeito da Pedagogia Libertária do início do século 20, também conhecida como Escola Moderna, pouco restou em termos documentais, porém sua contribuição para a educação em especial dos trabalhadores urbanos foi fundamental. Durante a década de 1930 surge a Escola Nova amparada por vários ideais modernistas e anárquicos, porém, com a liderança de vários intelectuais, entre eles Anísio Teixeira, que mantém os desejos de uma educação universal, gratuita e laica.
Hoje o maior representante da Pedagogia Libertária no Brasil é Paulo Freire e seu discípulo Moacir Gadotti. Tendências como: pedagógica progressista, progressista libertadora, progressista libertária, progressista crítico-social dos conteúdos, dialética ou progressista