CONCEP ES DE GRAM TICA

CONCEPÇÕES DE GRAMÁTICA, LINGUAGEM E MUTUALISMO.

Resumo: Este trabalho pretende analisar as funções e a utilidade do ensino das três concepções de linguagem e gramática de maneira que se possa entender como foram instituídas na escola. Visa detectar para quê se ensina gramática e qual o seu intuito no crescimento do aluno. É possível examinar também com qual concepção o aprendiz se adapta melhor à sociedade.

Palavras-Chave: Escola, Concepções de linguagem, Concepções de gramática, Interação, Sociedade. 1. Considerações Iniciais

Em primeiro lugar foi instituído o uso da norma culta (possui ainda grandes resquícios), a linguagem servia para expressar um pensamento. Após, dá-se ênfase à comunicação e entra a gramática descritiva com seus modelos a serem seguidos. Hoje, mesmo utilizando-se as duas concepções descritas, prevalece o uso dos sentidos da língua, é a interação.

2. Processo histórico-institucional do ensino de gramática

O ensino de Língua Portuguesa na escola se deu por um sócio-processo. No início as instituições escolares eram elitizadas, ou seja, apenas as camadas privilegiadas da população possuíam o direito ao ensino. Com a necessidade de se criar um Estado-Nação, foi viável que a educação, de uma maneira geral, atingisse aos demais setores sociais, então, as carteiras das escolas - públicas principalmente – passaram a ser ocupadas não só pelos filhos dos ricos; os mais pobres se tornaram maioria. Deu-se, dessa forma, ênfase na preparação para o mercado de trabalho, já que esta era uma tarefa que cabia aos novos tipos de estudantes. Os primeiros alunos usavam, como linguagem, uma forma dita culta (a que usavam os escritores elitistas), porém os segundos trouxeram para as salas de aula algumas variações lingüísticas, pois não tinham contato com a norma culta. Assim, para esses dois tempos, foram usadas diferentes concepções do ensino da gramática da língua portuguesa, uma em cada época e, recentemente, foi preciso revisar essas concepções e