Conceitos, princípios e procedimentos geométricos
De acordo com Romanatto e Barros (2011), desde o início da escolarização, o conhecimento geométrico deve estar presente. Para tanto, ela gradualmente deve ser apresentada, principalmente através do cotidiano que ela vivencia diariamente, como a antecipação do deslocamento de um objeto (carro em movimento), formas geométricas presente em diversos objetos (bola, dado), ou até mesmo diferenciar o alcance ou não de cada objeto.
Para Noé (2014), o objetivo de ensinar a Geometria aos alunos do 1º ao 5º ano está ligado ao sentido de localização, reconhecimento de figuras, manipulação de formas geométricas, representação espacial e estabelecimento de propriedades. Neste contexto, Romanatto e Barros (2011) exalta a Geometria com um campo do conhecimento muito importante para a descrição e inter-relação do homem com o espaço em que vive, podendo ser considerada como a parte mais intuitiva, concreta e ligada com a realidade do estudante, portanto, sendo fundamental para sua formação. Ao explorarmos objetos físicos que fazem parte do cotidiano do aluno, contribuímos para a sua aprendizagem espacial e sua percepção de um mundo tridimensional, capacitando a compreender as diferentes formas geométricas, tamanhos, agrupamentos e atributos. A partir desta perspectiva, Romanatto e Barros (2011) sugerem uma série de exercícios interdisciplinares que poderão incentivar o aluno a reconhecer e ambientar com a geometria, como a exploração do mundo físico das obras de arte, que contribui para a aprendizagem de números e medidas, estimulando a criança a observar, perceber semelhanças e diferenças entre objetos e quantidades e auxilia na identificação de regularidades ou não. Outra forma importante de aprendizagem é abordagem destes objetos e a caracterização das formas geométricas que as compõem, como moedas (circunferência), espaguete (cilindro), pirâmide (triângulos) ou uma pintura com suas linhas (curvas ou retas). Assim, a