Desenho geométrico
A organização de ensino do desenho geométrico, pressupõe uma seqüência lógica de conteúdos de dificuldades crescentes, caracterizado como pré requisitos sucessivos. Também restringe o uso instrumental gráfico, priorizando quase que com exclusividade, a régua e o compasso. Marmo (1965), renomado autor de livro didáticos nessa área, defende a restrição dos instrumentos, tendo em vista o caráter resolutivo das construções geométricas.
Esse modo de conceber o desenho tem levado a uma perda de sentido do que a própria forma geométrica pode significar, como estrutura básica, para uma busca de novas configurações. Uma outra conseqüência é que dificulta a integração de novas tecnologias, como exemplo hoje, a computação gráfica.
Uma das habilidades imprescindíveis para os profissionais do Desenho Industrial é o domínio da forma e sua organização no espaço, adequando-se às suas finalidades estéticas, funcionais de comunicação. A geometria permite a racionalização de uma aparente desordem, propiciando que a forma e estrutura possam ser analisadas por vários aspectos, e isso que torna ela fundamental para esses profissionais.
O desenho apesar de uma carga histórica, não pode ser apenas pautado no processo de construção sem instrumentalizar os profissionais, por outro lado, o conhecimento histórico elaborado não pode ser colocado de lado sob a égide da inovação.
O universo do desenho com base na geometria plana envolve conteúdos ligados a posição e a relações métricas,