conceito

1- “(...)pai em que sentido?” “Nada garante que o homem declarado na corte como pai de certa criança cumpra seu compromisso paterno.”

Para explicar que conceito é distindo de palavra, me utilizo dos termos pai e paternidade, os quais são tema da pesquisa de Claudia Fonseca no artigo “A certeza que pariu a dúvida: paternidade e DNA”.
Pai tem como significado original genitor, e paternidade, qualidade de pai. A partir das relações construídas socialmente, percebemos que o conceito de paternidade é diferente do significado da palavra no dicionário. A relação de pai e filho parte da convivência e afetividade, não somente da relação genética.

2- “Atualmente no Brasil existe uma onde de testes de DNA (nos laboratórios públicos, com dinheiro do estado e em clínicas particulares)que desafia a imaginação.” “O que há (podemos perguntar) por trás de tanto alarido? Qual a ideia de paternidade sendo expressa aqui? E quais as eventuais consequências para noção vigente de família?”

Partindo dessa pergunta, Claudia Fonseca, inicia sua pesquisa, levantando dados que reforçam sua tese. Faz sua pesquisa de campo em Porto Alegre, observando a rotina de lugares como Serviço Médico Jurídico, Fórum, Vara da Família...
A autora também cita autores que foram fundamentais para construção de seu trabalho: Ondina Leal, Adriana Boff, Rosely Costa, entre outros.

3- “Será que os legisladores não estão procurando nessa forma supostamente neutra de biotecnologia uma solução simples para um problema complexo?”

Esse ponto do artigo dá abertura para que Claudia Fonseca levante outras muitas questões que estão envolvidas com o teste de DNA e a paternidade.
Partindo disso, ela abrange temas como a masculinidade. “A sexualidade era para os homens como a reprodução era para as mulheres – natural.” Dentro desse mesmo tema, podemos ver que a autora também coloca em questão as relações de gênero.
Em uma fase da pesquisa, Claudia Fonseca fala sobre uma outra utilidade do teste de DNA: