CONCEITO DO OBJETO DE ESTUDO PARA A FILOSOFIA DO BEHAVIORISMO RADICAL E A CIÊNCIA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO.

1972 palavras 8 páginas
CONCEITO DO OBJETO DE ESTUDO PARA A FILOSOFIA DO BEHAVIORISMO RADICAL E A CIÊNCIA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO.

MAIO / 2014
INTRODUÇÃO
B. F. Skinner (1974) afirma que “o Behaviorismo não é a ciência do comportamento humano mas, sim, a filosofia dessa ciência [...]” e segue “a história dos primórdios do movimento talvez tenha causado confusão. O primeiro behaviorista explícito foi John B. Watson, [...] ele não estava propondo uma nova ciência mas afirmando que a Psicologia deveria ser redefinida como o estudo do comportamento. Isto pode ter sido um erro estratégico. A maioria dos psicólogos da época acreditava que seus estudos estavam voltados para os processos mentais num mundo mental consciente e, naturalmente, não se sentiam propensos a concordar com Watson. Os primeiros behavioristas gastaram muito tempo e confundiram um problema central importante ao atacar o estudo introspectivo da vida mental. [...] Entre os fatos de que dispunha, relativos ao comportamento, estavam os reflexos e os reflexos condicionados, e Watson explorou-os aos máximos. Todavia, o reflexo sugeria um tipo de causalidade mecânica que não era incompatível com a concepção que o século XIX tinha de uma máquina. A mesma impressão fora dada pelo trabalho do filósofo russo Pavlov, publicado mais ou menos na mesma época, e não foi corrigida pela psicologia do estímulo-resposta, surgida nas três ou quatro décadas seguintes. [...]
Mais de sessenta anos se passaram desde que Watson publicou seu manifesto e muita coisa ocorreu nesse período. A análise científica do comportamento tem feito progressos dramáticos, e as deficiências da apresentação de Watson são agora, creio eu, principalmente de interesse histórico. Contudo, a crítica não mudou muito [...]”.
William M. Baum (1999) diz que “embora os behavioristas radicais defendam concepções diversas sobre muitos tópicos, eles concordam com as seguintes ideias básicas. [...] as explicações mentalistas do

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