comunismo

A filosofia marxista parte do pressuposto de que o mundo das relações humanas não é meramente um agregado de fatos dispersos e isolados no qual, simplesmente apodera-se de algo já posto, tomando aquilo como fato. Ela procura entender esses fatos dispersos e isolados, como um sistema, um todo orgânico. O que nos interessa, aqui, é a totalidade da vida humana, em seus meandros: histórico, político, econômico e social. Pensando em um estudo dos fenômenos particulares em sua riqueza e complexidade. Uma Análise filosófica impõe a si mesma uma tarefa diferente. Os fatos estão aqui reduzidos a formas, e supõe-se que essas próprias formas possuem uma unidade interna que devem ser entendidas. A unidade do homem é concebida como uma unidade funcional, ele não é mais visto como uma substância simples que existe em si mesma e que deve ser conhecida por si mesma.
Para Marx o capitalismo tornou-se não somente uma indústria de produtos, passou a ser também produtor de ideologias, difundidas de varias formas com intuito de persuadir a população para acatar cegamente um modo de vida/produção, que destrói as relações de trocas e de laços sociais, tendendo fortemente a transformar tudo em mercadoria.Ele torna compreensível que no capitalismo seu principal agente é a burguesia, nesta pode-se enxergar inicialmente a protagonista capaz de efetivar o modelo da cultura ocidental da vida ativa, onde argumenta-se que: o homem é o grande transformador da sua história e da natureza e é responsável por seu futuro. Por realizar tal proeza anunciou o seu interesse particular como sendo interesse universal. Para concretizar esta ação tomou como aparelho o Estado, para dá suporte e legitimação as suas relações sociais de produção e suas forças produtivas. Marx nos remete que a classe dominante dos meios de produção é também a classe dominante das idéias hegemônicas de uma época e que utiliza de um conjunto de “fantasias” para dominar e explorar outra classe com maior facilidade e legitimidade.