Comunidade Sociedade E Sociabilidade
- Tonnies se referia ao processo permanente de interações humanas através do termo vontade. A vontade humana, equivalente psicológico do corpo, foi designada por ele como vontade natural.
- As ações oriundas das vontades e suas forças, quando no sentido de conservação, formariam uma união, e essa seria caracterizada como comunidade.
- A vontade humana quando assume caráter deliberativo, propositivo e racional, se manifesta como vontade arbitrária.
- Uma união de homens edificada predominantemente pela vontade arbitrária seria denominada como sociedade.
- Pela vontade natural, as relações entre os homens teriam valor por si mesmas, não dependendo de propósitos exteriores às relações estabelecidas socialmente.
- É fundamental, antes de se estabelecer uma descrição dos padrões de sociabilidade, desvelar a que tipo de inclinações os agentes estariam sujeitos.
- A vontade social se transformaria no processo natural de orientação da intervenção humana no mundo, com o desenvolvimento das sociedades se realizando basicamente através de duas matrizes: as relações comunitárias e as societárias.
-Por relações comunitárias entende-se, toda vida social de conjunto, íntima, interior e exclusiva. Prescindiriam da necessidade de igualdade e liberdade das vontades. Se constituiriam por razões de determinadas desigualdades naturais. Sua origem repousaria na consciência da dependência mútua, determinada pelas condições de vida comum, pelo espaço compartilhado e pelo parentesco.
- As relações societárias se constituiriam como a sociabilidade do domínio público, do mundo exterior. Um corpo comunitário existiria muito antes da constituição social de indivíduos e seus fins. - Os que gostam, se entendem, convivem e permanecem juntos, ordenam suas vidas em comum.
- Tönnies classificou as relações comunitárias em três tipos: as relações autoritárias, predominantes de modo geral, repousando na desigualdade de poder e querer, de força e