VIOLÊNCIA E TRANSGRESSÃO NA PERIFERIA DE BELÉM: SOCIABILIDADE E OS ARRANJOS CRIMINOSOS NO ESPAÇO DE OCUPAÇÃO RIACHO DOCE.

VIOLÊNCIA E TRANSGRESSÃO NA PERIFERIA DE BELÉM: SOCIABILIDADE
E OS ARRANJOS CRIMINOSOS NO ESPAÇO DE OCUPAÇÃO RIACHO DOCE.
Maria Lúcia Martins Pedrosa Marra1
Wilson José Barp2

Resumo
Este ensaio está relacionado a um estudo que se propôs a investigar o contexto da transgressão e violência em uma área de invasão, o espaço de Ocupação Riacho Doce, na periferia da cidade de Belém do Pará e suas implicações no contexto social. Nele buscamos demonstrar uma série de arranjos que resultam em sociabilidades que favorecem ações criminosas entre infratores civis e Agentes de Segurança Pública. Além dos aspectos pontuais, o mesmo expõe algumas discussões teóricas sobre conceitos essenciais como violência, transgressão, crime, relações de poder e sociabilidade. O objetivo do estudo foi o de demonstrar que a conjunção dos elementos apresentados tem favorecido um lucrativo comércio de drogas e consequentemente o aumento da criminalidade e o medo na área.
Alguns aspectos denunciados por moradores desse espaço de ocupação apontam práticas de sociabilidade criminosa entre infratores da área e agentes de segurança pública.
PALAVRAS-CHAVES: Transgressão – sociabilidade - violência urbana - criminalidadeAgentes - Segurança Pública.

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Licenciada plena em Pedagogia, Mestre em Ciências Sociais (sociologia) pelo Programa de pós-graduação em Ciências Sociais do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Pará, doutoranda em educação pelo Programa de pós-graduação do Instituto de Ciências da Educação da
Universidade Federal do Pará, docente de graduação Escola Superior da Amazônia ESAMAZ e de pósgraduação do Centro Universitário do Pará CESUPA. E-mail: [e-mail]

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Graduado em Filosofia pela Faculdade de Filosofia Nossa Senhora da Imaculada Conceição, RS, Mestre em
Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Doutor em Ciências Sociais pela
Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, docente de