Comunicação
*CARACTERÍSTICAS *FUNÇÕES *DIMENSÕES *EFICÁCIA
1-INTRODUÇÃO
Somos seres comunicantes, vivemos na era da comunicação e da informação, gastamos muito do nosso tempo a comunicar. Mas será que o fazemos com eficácia? Como afirma Janine Beaudichon “A ilusão de ter sido compreendido e/ou ter compreendido constitui o maior obstáculo à transmissão de mensagens entre os seres humanos. Reside aqui a origem dos mal entendidos, mais graves do que a ausência de transmissão ou a não compreensão, por causa do seu caráter insidioso. A não concordância das motivações dos interlocutores potenciais é outra causa de insucesso…”[1][1].
Quem diz o quê, a quem, como e que efeitos produz? Estas são as preocupações fundamentais em comunicação. Logo, à partida, uma comunicação eficaz pressupõe uma boa transmissão e uma boa recepção.
O impacto persuasivo depende das características do emissor (apresentação, estatuto social, grau de educação, títulos, etc.), que afetam o grau de credibilidade que o receptor dá à mensagem. Por sua vez, o conteúdo desta pode influenciar o resultado da ação persuasiva, diferindo segundos os contextos do público-alvo. Segundo Kapferer, “A persuasão não é o que uma mensagem faz a uma pessoa, mas o que essa pessoa faz com a mensagem” [2][2].
Na escola, como em todas as organizações, é frequente os professores e/ou os funcionários despenderem a maior parte do seu tempo em comunicações verbais. Perante tal constatação julga-se perfeitamente consensual a importância que o comportamento ou atitudes comunicacionais assumem no quotidiano escolar. A reforçar esta ideia, Jorge Augusto S. Antão afirma que “a transmissão/aquisição de conhecimentos e valores tem de estar alicerçada numa eficaz comunicação na aula. Comunicar bem implica, geralmente, ser bem sucedido. Se estivermos conscientes deste fato e se conhecermos as regras do jogo, será nosso um poderoso instrumento cujo alcance só o tempo permitirá medir e