Comunicação
A atual situação de competitividade, presente em organizações industriais e entidades do Estado, vem demandando que o foco da organização seja o cliente, ou no caso do Estado, das pessoas que receberão o serviço prestado. A definição do foco deve ser percebida como sendo as necessidades do cliente; quais dessas necessidades a empresa pode atender com qualidade superior a de seus concorrentes, focando a organização no acolhimento de tais necessidades.
Trataremos aqui de um setor especifico do Estado, a polícia, que utiliza em contraposição a gestão por processos à gestão traicional. A gestão por processos contrapõe-se à gestão tradicional, por funções, em que o foco da organização estava concentrado nela mesma. No caso da polícia com seu organograma rígido, onde os setores são definidos por suas funções tendendo a gerar ineficiências motivadas por perdas nas interconexões entre os diversos setores.
Com tais ineficiências a organização responde lentamente a mudanças ambientais ou na forma como a sociedade cobra o Estado pelos serviços de segurança pública. Caracterizando a estrutura de uma organização convencional como a polícia militar; baseada em funções, apresentaremos algumas características indesejáveis: Priorizam as funções em detrimento dos processos essenciais, exagerando na divisão e especialização das tarefas; Existência de estruturas hierárquicas pesadas, nas quais a função das chefias é garantir a execução de tarefas padronizadas; Lentidão nas interfaces entre os níveis hierárquicos, tanto nas relações verticais quanto nas horizontais. As fronteiras horizontais são passíveis de perda de qualidade e capacidade de atendimento e Geralmente, usam de mais recursos que o indispensável.
A gestão por processo implementada por uma organização valoriza o trabalho em equipe, fundamental para a atividade de segurança pública realizada pela polícia militar, em que o cidadão representa o cliente e como