Comunicação e Expressão
Questões 1 a 3: Leia atentamente os fragmentos seguintes e identifique que tipo de texto neles predomina (Superestruturas Textuais). Indique algumas características deste tipo de texto.
1) É sempre surpreendente a capacidade que a televisão tem de distorcer e perverter. Na televisão, o próprio uso das palavras passa por mutações tão rápidas e insistentes que muito facilmente se perde a referência do que pouquíssimo tempo atrás era o corrente. Claro que não é só uma operação de alargamento linguístico, mas uma forma eficaz de moldar a maneira que as pessoas pensam e falam na medida da necessidade do próprio meio. (Bia Abramo. Folha de S. Paulo)
R: Texto dissertativo. A dissertação analisa, interpreta, explica e avalia dados da realidade. Esse tipo textual requer reflexão em relação ao que se discute e têm grande importância.
2) Cai chuvosa a manhã sobre o jardim... No final duma ladeira lamosa e junto de uma cruz, verde e negra de umidade, está a porta de madeira carcomida que dá entrada ao recinto abandonado. Mais além há uma ponte de pedra cinzenta e na distância brumosa uma montanha nevada. No fundo do vale e entre prenhas corre o rio manso cantarolando sua velha canção. (Federico García Lorca)
R: Texto descritivo. O texto faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa ou um objeto. Não há relação de anterioridade e posterioridade. ___________________________
3) Há 250 anos, o pior terremoto da história da Europa destruiu a cidade de Lisboa, mas suas causas ainda são pouco compreendidas pela ciência. O tremor de terra em 1º. de novembro de 1755 foi violento e deve ter ficado entre 8,5 e 9 graus na escala Richter. Poucos minutos depois do terremoto, um tsunami com ondas que tinham entre 5 m e 10 m se abateu sobre a zona baixa da cidade, submergindo boa parte de Lisboa. As brasas das chaminés, carregadas pelo vento, favoreceram um imenso incêndio, que durou cinco dias. (Folha de S. Paulo)