comunicação social
Nietzsche começa o texto criticando os filósofos e sua idiossincrasia, ou seja, o modo peculiar deles verem a realidade. Fala que eles acreditam honrar uma coisa ao "des-historicizá-la", nas palavras dele - quando fazem dela uma múmia. Ele diz então que tudo o que os filósofos fizeram foram conceitos-múmias e que nada realmente vivo for feito por eles. Ele chama os filósofos de idólatras de conceitos e diz que eles tornam-se um perigo mortal para todos quando adoram. Ele diz que tudo para os filósofos são objeções, ou seja obstáculos, dificuldade e até mesmo refutação. O que não é objeção, torna-se a ser. Ele diz que agora todos eles no desespero creem até no ser ,porém como não o possuem, buscam motivos pelos quais lhes é negado. Ele então diz que eles dizem que os sentidos já são tão imorais que enganam os filósofos acerca do verdadeiro mundo. Eles então chegam em duas morais. Primeira: livrar-se dos sentidos enganosos, do vir-a-ser, da história, dos enganos. Segunda: negar tudo o que acredita pelos sentidos e a todo o resto da humanidade.
Ele separa Heráclito do resto dos filósofos. Diz, que se os filósofos rejeitaram os sentidos pois eles indicavam multiplicidade e mudança, Heráclito os rejeitou porque indicavam duração e unidade. Porém, ele acredita que Heráclito também foi injusto em relação aos sentidos pois os sentidos não mentem. O que fazemos do que eles nos mostram é que insere a mentira. Ele afirma que a "razão" é o motivo de falsificarmos o que os sentidos nos mostram. Ele então diz que Heráclito sempre terá razão em que o ser é uma ficção vazia. Conclui dizendo que o mundo aparente é o único: o "mundo verdadeiro" é apenas acrescentado de maneira mentirosa.
Ele continua dizendo que nós temos a ciência agora, exatamente na medida em que resolvemos aceitar o que os sentidos nos mostram e que aprendemos a estimulá-los e pensá-los até o fim. O resto é aborto ou não é ciência como a