Comunicação no Brasil - Século XX
Década de 1930
Podemos dizer que a década de 30 no Brasil foi um marco divisor de águas. Mudanças na política, costumes e economia, e claro, comunicação.
Com o crescimento da burguesia industrial e crescimento urbano, foi inevitável o declínio da oligarquia cafeeira.
A primeira eleição presidencial foi realizada em março de 1930, com vitória de Júlio Prestes. No entanto, devido a descontentamentos e revoltas, não assumiu a posição, que foi posteriormente de ocupada por Getúlio Vargas.
A imprensa não ficou de fora apoiando seus candidatos, sendo a maioria a favor da Aliança Liberal, de Vargas.
Durante o governo provisório de Getúlio Vargas, ocorreu a primeira grande revolta, no estado de São Paulo que tinha como objetivo a derrubada de seu poder, reconstitucionalização do país e um interventor paulista.
A nomeação do paulista Pedro de Toledo como interventor, não foi suficiente para amenizar a insatisfação, que respondia com manifestações, uma das quais que terminou com a morte de quatro jovens. E com as iniciais de seus nomes, MMDC (Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo) foi designado o levante de São Paulo contra o governo Getúlio Vargas.
A imprensa paulista juntaram suas forças em torno da causa e adeririam à Revolução. Inclusive, Assis Chateaubriand que já havia apoiado Vargas, agora era seu opositor.
Apesar da intensa divulgação e propaganda revolucionária que tomaram conta dos meios de comunicação, o movimento não teve apoio de outros estados e os paulistas foram derrotados em 3 meses.
Logo, a imprensa opositora foi perseguida, mesmo as de humor como de Aparício Torelli, mais tarde conhecido como Barão de Itararé.
O governo, no entanto, não teve sossego após a vitória sobre os paulistas. Ideologias europeias como esquerda, adepta do fascismo, e esquerda, adepta do comunismo, procurava ganhar espaço.
Mediante a isso, cresceu as frentes antifascistas, com destaque para PCB e Aliança Nacional Libertadora, que logo foi