Comunicação de risco: ação obrigatória das organizações que trabalham com produtos perigosos
O mundo do conhecimento e da informação está fazendo surgir uma nova cultura empresarial que vem afetando o relacionamento entre fornecedores, clientes, governo, imprensa, funcionários e comunidade. Essa revolução também está mudando o perfil gerencial das organizações já que, de certa forma, todos influenciam a gestão interna e externa da empresa. Essa situação aumentou os riscos e dificultou o acompanhamento e o controle da evolução da cultura organizacional. Por isso, é preciso fazer mudanças radicais no relacionamento da organização com os seus principais públicos e fazer uma revisão estratégica em seu sistema de gestão. Como por exemplo, fazer com que funcionários e fornecedores sejam incluídos no composto mercadológico da empresa para serem tratados como clientes. A ampliação dos conceitos de cidadania e a mudança no perfil da sociedade fez com que consumidores se conscientizassem e ficassem mais exigentes. Agora, eles têm mecanismos mais eficientes de intervenção no corpo social e procuram atendimento individualizado para comprar e exigir seus direitos. A globalização e a dinâmica do mercado quebraram as barreiras políticas e geográficas, fazendo com que as empresas desenvolvessem novas tecnologias e ampliassem sua capacidade produtiva para atender às novas demandas. Essa ampliação física das estruturas de produção também é um fator de risco, já que aumentaram o manuseio, o transporte e o armazenamento de produtos perigosos, principalmente no setor químico. Além disso, as organizações estão mais vulneráveis por causa dos avanços da tecnologia da informação, que vem provocando a terceira revolução industrial. Ao mesmo tempo que elas tornaram a vida mais fácil e dinâmica, aumentaram os fatores de risco, de insegurança e instabilidade. Hoje produzimos muito mais informação (qualquer pessoa pode gerar notícias verdadeiras ou não sobre uma organização ou