comunicaçao buco

A comunicação buco-sinusal ou oro-antral é um dos acidentes a mais comuns após extrações dentárias na região do maxilar posterior, envolvendo principalmente o primeiro molar. O diagnóstico é realizado através de métodos clínicos, radiológicos e endoscópico. O tratamento deve ser efetuado o mais precocemente possível, evitando-se a infecção do seio e instalação de uma sinusite maxilar.

O seio maxilar, o maior dos seios paranasais, é um espaço neumáticos contidos no interior do osso maxilar bilateralmente. O seu grande volume associado à fragilidade capilar e à proximidade com os ápices de alguns dentes superior permite que, em alguma circunstância, forme-se um acesso direito entre este e a cavidade bucal chamada comunicação buco-sinusal.

Com relação aos fatores etilógicos, a abertura do seio maxilar freqüentemente é realizada acidentalmente durante extrações dentária. Tal perfuração geralmente envolve dentes com raízes divergentes nas proximidade de espaço edêntulos, situação em que o seio maxilar se torna pneumatizado, enfraquecendo o alvéolo e levando a ápice dentário e uma íntima relação com a cavidade sinusal.

O diagnóstico das fistulas buca-sinusais envolve procedimentos clínicos e estudo de Imagens (radiografias e tomografias). A manobra de Valsava na qual, haverá saída via alveolar de ar ou pus pela comunicação dependendo do estado do seio maxilar, é muito utilizada.

Os Pacientes acometidos de uma fistula buco-sinusal exibem geralmente sintomas como a passagem de líquidos para o nariz, timbre nasal, transtornos na deglutição de líquidos e alimentos, halitose, coriza, paladar alterado, obstrução nasal unilateral, dor na face ou cefaléia frontal (quando de sinusite maxilar aguda), corrimento nasal unilateral e tosse noturna devido à drenagem do exsudato para a faringe afetado. O exsudato deglutido pode produzir anorexia matinal, além do paciente sofrer de epistaxe modo lado afetado e inabilidade para assoprar ou puxar fumaça de um cigarro.

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