comunicacao visual
COMUNICAÇÃO VISUAL URBANA: UM ESTUDO DE CASO – AVENIDA BENTO GONÇALVES
CRICIÚMA – 2012
ISABELLA ALVES FELICIANO
COMUNICAÇÃO VISUAL URBANA: UM ESTUDO DE CASO – AVENIDA BENTO GONÇALVES
Trabalho apresentado à disciplina de informática solicitado pela professora Elis Just Steiner.
CRICIÚMA – 2012
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
Em 26 de setembro de 2006, uma lei1 que bane os outdoors e regulamenta os letreiros nas fachadas das casas comerciais foi aprovada pela Câmara Municipal de São Paulo. Apelidada de Lei Cidade Limpa seus objetivos pareciam bons demais para virar realidade, no entanto, seus efeitos já se tornam visíveis.
Existe atualmente uma problemática perceptível na construção urbana: a comunicação visual. Em grandes cidades, ela é potencializada por vários fatores, em especial, a pulverização de áreas comerciais acompanhada da competição pela atenção do olhar do passante. São Paulo é um exemplo de cidade construída a partir de um modelo que extrapolou, em certo momento, qualquer planejamento inicial – o próprio comércio, no início do século XX concentrado na região central, misturou-se com zonas residenciais. O desdobramento dos interesses particulares, sobrepondo-se aos coletivos, levou a uma situação paradoxal, ou seja, a comunicação visual encobriu os elementos urbanísticos da paisagem, tornando-se ela mesma a paisagem, e, no extremo, perdendo sua função original, que seria de comunicar. De modo progressivo, imperceptivelmente, a cidade passou a viver esta experiência de forma intensa, a tal ponto de confundir o conceito de comunicação visual com o de poluição visual2?
No município de São Paulo, essa confusão motivou por parte do poder executivo local uma decisão unilateral concretizada na “Lei Cidade Limpa”. A polêmica suscitada foi o mote de partida para a pesquisa aqui apresentada. É inegável que, do