computação
Já há alguns anos a IBM mantém uma tradição que tem se tornado algo bastante popular em todo o planeta. A companhia apresenta, no início de janeiro (ou mesmo no final do ano anterior, ainda em dezembro), cinco previsões tecnológicas para os próximos cinco anos, abordando as mais diferentes áreas que abrangem a computação.
Inclusive, você já pôde acompanhar aqui mesmo no Tecmundo alguns dos últimos “palpites”, vamos dizer assim, da empresa sobre o futuro. Sistemas mais inteligentes de combate ao spam nos emails, a diminuição da exclusão digital e o gerenciamento de crises de trânsito foram alguns dos temas abordados nas previsões realizadas em 2011 e 2012.
Agora, no entanto, todas as cinco ideias da IBM sobre o futuro giram em torno de um único assunto: os chamados “computadores cognitivos”. Será que as máquinas podem desenvolver sentidos como os dos humanos, apresentando tato, olfato e paladar, por exemplo? A companhia acha que sim – e também acredita que isso não deve demorar.
Computadores pensantes
Para elaborar as previsões de 2013, a IBM abordou cinco diferentes cientistas da companhia, como Paul Bloom, CTO de desenvolvimento em Telecom da empresa. O pesquisador aparece como um dos primeiros a citar as diferenças que podem ser trazidas pela chamada “Computação Cognitiva”.
Segundo Bloom, os computadores de hoje, por mais rápidos e eficientes que sejam, não passam de apenas algumas “calculadoras superpotentes”. De acordo com o diretor, é preciso que as máquinas não fiquem somente fazendo contas, mas que também tenham condições de literalmente poder pensar.
Mas e como fazer isso? Paul e os outros cientistas acreditam que uma das maneiras mais fáceis de eles conseguirem mudar o funcionamento dessas máquinas é dando a elas uma espécie de sensibilidade cognitiva.
A ideia dos