Computação
Dados de um levantamento feito pelo Fundo para Infância e Adolescência (Unicef), baseado em dados do Programa da ONU para o Desenvolvimento (PNUD) explicitam as desigualdades entre brancos e negros no Brasil. O estudo coloca em cheque os defensores da existência de uma suposta democracia racial no país. Segundo o PNUD, em 2006, a taxa de homicídios registrada entre negros foi o dobro da registrada entre brancos.
Segundo o PNUD, em 2006, a taxa de homicídios registrada entre negros foi o dobro da registrada entre brancos. De acordo com o banco de dados do Sistema Único de Saúde (Datasus), dos 14 adolescentes - entre 15 e 18 anos - mortos por dia no Brasil em 2000, dez eram negros.
A Unicef denuncia o fato das crianças negras estarem em pior situação na escola e depois, no mercado de trabalho. Na educação, a proporção de crianças e adolescentes negros fora da escola é 30% maior que a média nacional, e o dobro, se consideradas apenas as crianças brancas.
O estudo mostra que 65% dos 2,6 milhões de adolescentes de 10 a 15 anos trabalhando no Brasil são negros. A diferença é maior para sexo feminino. Das 500 mil crianças e adolescentes trabalhando como domésticas no Brasil, cerca de 400 mil são meninas, e destas, 98% são negras.
Para a Unicef, o Brasil corre o risco de perpetuar um cenário árduo de extrema desigualdade, que naturaliza determinadas posturas, como a de que ser negro significa ser pobre.
DESIGUALDADE RELIGIOSA A presença de inúmeras confissões religiosas nas cidades permite recolher um expressivo mosaico confessional no cenário social brasileiro. Formam-se continuamente novas congregações.
Entre as tradicionais, mostram-se expressivas a Assembléia de Deus, a Congregação Cristã, as Igrejas Presbiterianas do Brasil, Independente e Unida, a Igreja Batista, a Igreja Adventista e a Igreja Metodista.
A Igreja Universal do Reino de Deus encontra-se presente por toda a