Computação em Memoria
Embora pareça uma tecnologia em desenvolvimento devido a toda a propaganda sobre o big data, a computação em memória já é usada em grandes organizações há muitos anos. Instituições financeiras, por exemplo, estão usando computação em memória para a detecção de fraude de cartão de crédito e robôs de negociação, e o Google tem usado para dar suporte à pesquisa sobre grande quantidade de dados.
A necessidade da tecnologia em memória tem crescido rapidamente devido à grande explosão da enorme quantidade de dados que são coletados, a adição de dados não- estruturados incluindo imagens, vídeos e sons, e a enorme variedade de metadados incluindo descrições e palavras-chave. Além disso, os fornecedores estão pressionando a análise preditiva como uma importante vantagem competitiva, para a qual a utilização da tecnologia em memória é obrigatória.
O custo reduzido do hardware de memória (RAM) leva agora a que empresas menores, com receita anual abaixo de um milhão de dólares, também podem ter acesso à tecnologia em memória, e aptas a entrar nesse jogo. O ritmo da adoção irá continuar a acelerar conforme os vendedores de pacotes de software incorporarem a computação em memória nas soluções líderes de indústria.
Computação em memória no Mercado de Software Corporativo
A SAP fez uma abordagem de tudo ou nada, decidindo incorporar a computação em memória em toda a sua linha ERP com sua solução SAP HANA. Sendo a primeira no mercado entre seus concorrentes com produtos de computação em memória, a SAP teve o papel de educador do mercado. Eles comercializaram de forma agressiva suas soluções HANA como diferencial e aproveitaram o fato que esta camada de sobreposição dos dados, ajuda a evitar que módulos de suas soluções sejam substituídos por outros de outras empresas líderes, como a Oracle, Salesforce e Microsoft. A SAP apostou na ideia que as atualizações dos clientes para a HANA não seria mais cara ou complexa que