COMPROMETIMENTO PSICOPATOLÓGICO DA MEMÓRIA EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: UMA ANÁLISE DE TRÊS INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA
Luiz Andrade Neto - UFPB luizneto_jp@hotmail.com Tânia Lúcia Colella - UFPB colellatania@hotmail.com Estefânia Oliveira Barbosa - UFPB stfania_oliveirabarbosa@hotmail.com Samara Pereira Cabral - UFPB samarapcj@hotmail.com Liliane Cunha da Silva - UFPB liliane-lcs@hotmail.com INTRODUÇÃO Com o aumento da expectativa de vida da população e avanço da ciência tornam-se mais visíveis as doenças crônico-degenerativas e suas complicações pelo fato da população de terceira idade está representada em maior número nos dias atuais. Tais doenças trazem como consequência à perda da autonomia e independência funcional, sendo um desafio para a sociedade e o sistema de saúde (ALMEIDA, et al. 2010, p.436).
Dessa forma, o envelhecimento é um processo que ocorre de forma lenta a deterioração das capacidades sensoriais, saúde e força física. Assim como também, as capacidades mentais (PAPALIA; ODLS; FELDMAN, 2009, p. 891). Assim, o envelhecimento físico é acompanhado do envelhecimento cerebral, o qual está associado ao declínio do desenvolvimento da memória operacional e memória secundária (DAMASCENDO, 1999, p. 78). Logo, o déficit de memória está intimamente associado ao conceito de demência. Estudos de Freitas e Xavier (2011, p.1463) apontam que um fator relevante para a aprendizagem é a memória, e com o envelhecimento esse mecanismo se perde, sendo uma das memórias essenciais para a aprendizagem a memória de curto prazo também chamada de memória de trabalho, onde esta é constantemente utilizada.
Partindo dessa premissa o presente trabalho visa analisar a situação de três instituições de longa permanência da cidade de João Pessoa/PB, quais as patologias mais frequentes relacionadas à memória encontradas nesses ambientes, assim como as condições oferecidas para tratar os idosos com tais patologias.