COMPOSTAGEM DOMÉSTICA
A gestão inadequada dos resíduos sólidos urbanos apresenta como principal conseqüência, a degradação do solo e a poluição de mananciais e do ar, levando a um contínuo processo de deterioração do ambiente, com uma série de implicações na qualidade de vida de seus habitantes e nos seus bens naturais; além da crescente incidência de enfermidades relacionadas a vetores que se proliferam no lixo, tais como leptospirose, malária, dengue, e outros, sem contar os prejuízos que ocorrem à atividade turística (LIMA, 1995; BIDONE e PAVINELLI, 1999).
Atualmente há grande preocupação com relação ao gerenciamento ambiental, principalmente com relação ao lixo, tendo em vista que os espaços físicos estão ficando cada vez mais escassos para a sua disposição, além da necessidade de redução do uso dos recursos naturais decorrente da preocupação em se evitar o desperdício e o consumo de materiais e de energia (LIMA, 1995).
Os resíduos sólidos apresentam grande diversidade e se originam das mais variadas atividades humanas em ambientes urbanos e rurais. A maior fração destes resíduos é ocupada pela matéria orgânica, como restos e cascas de frutas e legumes, alimentos, podas de árvores, folhas, entre outros, tornando-se necessário a busca de alternativas para a minimização e reaproveitamento destes resíduos orgânicos. (BIDONE e PAVINELLI, 1999).
Do ponto de vista ambiental, a compostagem é a alternativa de menor impacto para a disposição final dos resíduos sólidos urbanos propiciando também economia de recursos naturais na medida em que diminui as necessidades de fertilização mineral. Do ponto de vista econômico, o uso do composto orgânico