Complicações Durante a Hemodialise
Apesar de todos os avanços feitos no campo da hemodiálise e de sua crescente melhora muitas complicações podem ocorrer durante uma sessão. As complicações mais comuns são: hipotensão, câimbras e febre e calafrios. Estas complicações podem estar relacionadas ao paciente ou ao equipamento. A detecção precoce de níveis pressóricos baixos durante a hemodiálise e a orientação do paciente para comunicar os sinais e sintomas que precedem a hipotensão devem ser os focos de controle da pressão arterial associados aos parâmetros pré-diálise como o peso seco, a aferição da pressão arterial e a verificação de edemas. O aparecimento de febre e calafrios durante a hemodiálise pode estar ligado a pirogenia ou infecção. Neste caso, cabe ao enfermeiro investigar o possível foco da infecção inspecionando o acesso vascular, providenciando hemocultura, cultura do dialisato e da água para diálise. No que diz respeito às câimbras, geralmente ocorrem, quando o paciente é submetido à ultrafiltração muito intensa para remoção do excesso de líquido ingerido no período interdialítico. Para a correção desta complicação administra-se solução salina isotônica.
Outras complicações comuns são: - Hematoma em FAV; - Aneurisma em FAV; - Fluxo sanguíneo arterial insuficiente em FAV; - Fluxo sanguíneo diminuído ou obstrução em CDL; - Reação ao peróxido de hidrogênio/formol; - Reações alérgicas medicamentosas; - Presença de exudação na inserção do CDL; - Hipotensão arterial - Síndrome do primeiro uso; - Síndrome do desequilíbrio hidroeletrolítico; - Hipoglicemia; - Precordialgia; - Reações pirogênicas/bacteremias; - Hipercalemia; - Hipernatremia/hiponatremia; - Hemólise; - Hipertermia; - Hipertensão; - Edema agudo de pulmão; - Parada cardiorrespiratória; - Embolia gasosa; - Convulsão; - Arritmia; - Ruptura das fibras do dialisador; - Ruptura das linhas do circuito extracorpóreo (arterial e/ou venosa); e - Coagulação do sistema extracorpóreo.
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