complicaçoes pulmonares e gastrintestinais uso de crack

COMPLICAÇÕES PULMONARES

Embora a verdadeira freqüência e extensão da lesão pulmonar causada pelo crack ainda seja incerta, a sua utilização tem resultado em um amplo espectro de complicações pulmonares. (3)
A cocaína pode produzir complicações pulmonares agudas tanto pela forma inalada, fumada ou intravenosa.
Os sintomas mais comuns observados são: dor torácica, dispnéia, tosse seca ou com eliminação de sangue e/ou material escuro (resíduos da combustão) e febre. Em geral se desenvolvem horas após o uso, mas podem ocorrer em minutos. São mais comuns na forma fumada da cocaína (crack), que é a forma mais popular usada atualmente. (1)Todos os componentes estruturais do pulmão podem ser lesados causando disfunções pulmonares diversas.

Embora 25 a 60% dos usuários de crack apresentem sintomas respiratórios após fumarem, poucos procuram assistência médica por isso. (4)

Complicações Pulmonares do uso da Cocaína (2)
Lesões das vias aéreas
Exacerbação da asma
Infiltrações pulmonares com eosinofilia
Bronquiolite obliterante
Hemorragia pulmonar
Edema pulmonar
“Pulmão de crack”
Pneumomediastino
Pneumotórax
Pneumopericárdio
Enfisema subcutâneo
Hipertensão Pulmonar
Infarto Pulmonar
Linfonodomegalias
Infecções (Pneumonias, Tuberculose)

Lesões das vias aéreas
A agressão térmica, a inalação de impurezas, o efeito anestésico local e a vasoconstricção são os principais responsáveis pelas lesões das vias aéreas.
A necrose da cartilagem nasal e perfuração do septo nasal, assim como as úlceras de orofaringe, podem ser causadas pela inalação da cocaína. Estas complicações ocorrem devido aos efeitos vasoconstritores que produzem necrose isquêmica da mucosa. A capacidade da cocaína de anestesiar a cavidade oral e a árvore traqueobrônquica, além de deprimir o sensório, predispõe às complicações pulmonares.
A inalação de vapores excessivamente quentes do crack ou a inflamação inalatória do éter (componente da forma freebase da