COMPLEXIDADE E SEUS ASPECTOS
Segundo o autor Edgar Morin a grande problemática da complexidade dentro dos pensamentos científicos, epistemológico e filosófico é que este é tratado marginalmente. Ou seja, não se encontra uma constatação concreta e sim uma margem de pensamento. Portanto a complexidade sendo tratada marginalmente ou por autores marginais como Edgar Morin, a complexidade suscita mal-entendidos.
Logo a consistência do primeiro mal-entendido não é levar a complexidade como uma solução, fundamento ou resposta e sim como um verdadeiro desafio, grande mutilação para pensar e encontrar um maior entendimento.
O segundo mal-entendido consiste em confundir a complexidade com o completo. Desta forma a complexidade se refere ao conhecimento incompleto, é aonde o pensamento mutilante exclui pela simplificação. A complexidade não nos dá todas as informações sobre um fenômeno estudado, mas respeita suas diversas dimensões tendendo para o conhecimento multidimensional. Com a aspiração da multidimensionalidade a complexidade surge como dificuldade e incerteza. Não é possível chegar a complexidade através de uma definição prévia, porém existem avenidas que levam a ela:
- A primeira avenida é a da redutibilidade, do acaso e da desordem. Um acidente que desorganiza.
- A segunda avenida é a transgressão dos limites, que elimina a singularidade, a localização e a temporalidade.
- A terceira avenida é a da complicação (surgiu no momento em que se viu que os fenômenos biológicos e sociais apresentavam um número incalculável de interações).
- A quarta abriu-se quando se concebeu uma relação complementar e, contido logicamente contrário entre as noções de ordens, desordem e de organização.
- A quinta avenida da complexidade é a organização. A organização constitui uma multiplicidade. A complexidade nos exige que não dissolvamos o múltiplo no uno, nem o uno no múltiplo.
* Na complexidade existe o principio hologramático (pode-se dizer que não só a parte está no