compartimentação e fragmentação do espaço
Observamos que algumas cidades são mais valorizadas e possuem um alto custo de vida. Este processo de valorização e concentração espacial está diretamente ligada com a economia, a política e com a sociedade, além de envolver também a articulação do município com o espaço nacional, inserido na economia capitalista mundial, principalmente em decorrência dos fluxos migratórios, tanto do exterior como de outras regiões do país, e a introdução de novos sistemas de produção industrial e agrícola.
O grande acumulo de capital em determinada cidade ou região acaba, consequentemente, resultando em melhor infraestrutura para atender a população, por exemplo, são nas maiores cidades que encontramos as melhores escolas e universidades, os melhores hospitais e médicos, maior número de opções quando se fala em entretenimento, infinitas lojas e industrias dos mais variados ramos (têxtil, química, automobilística, eletrônica, alimentícia, petroquímica e etc.) e um mercado de trabalho mais carente de mão de obra. É natural de nosso sistema capitalista essa concentração uma vez que são nessas localidades que se tem uma maior demanda por serviços.
Porém, essa grande demanda reflete nos preços de produtos, serviços e imóveis que normalmente costumam ser bem mais caros do que em cidades do interior, o alto custo de vida é uma das características principais das grandes cidades.
Entre as capitais com maior custo de vida do Brasil estão:
1º São Paulo - SP
2º Rio de Janeiro - RJ
3º Brasília - DF
4º Porto Alegre - RS
5º Curitiba - PR
6º Belém - PA
7º Florianópolis - SC
8º Recife - PE
9º Belo Horizonte - MG
10º Manaus - AM
Cuiabá-MT ocupa a 14º posição
Em muitas dessas cidades pela grande concentração de pessoas o espaço é extremamente disputado e escasso. A grande procura e a baixa oferta fazem com que os preços sejam altíssimos.
Cidade com o m² mais caro do Brasil: