Comparações entre relações de trabalho
Comparações nos diferentes meios de Trabalho
São Paulo, 2014
Comparações entre Relações de Trabalho
Comunal
Servidão
Escravidão
Trabalho Assalariado
Diferenças e Igualdades
O Trabalho Comunal
O modo de trabalho comunal é a base do sistema Comunista. Foi característico dos primeiros grupos humanos que viveram na terra, embora ainda exista em comunidades isoladas (ex: algumas tribos indígenas isoladas na Amazônia, na África). Nesse modo de produção, a comunidade trabalha unida, todos trabalham em prol de todos; os meios de produção com ferramentas, utensílios ou armas e os frutos do trabalho são repartidos entre todos. Não há ninguém com mais posses do que outro. Não existe a ideia da propriedade privada, não há desigualdade social, não há exploradores nem explorados. As relações de produção são de amizade e ajuda entre todos; não existe a figura do Estado: este só surgiu quando a sociedade cresceu e as atividades diversificaram-se, dando início à civilização, sendo inevitável o surgimento do Estado, o qual, através de seus governantes, passou a comandar os trabalhos coletivos, administrar o povo, cobrar impostos, etc.
A Servidão
A servidão evoluiu a partir da estrutura fundiária do Baixo Império Romano, caracterizada pela existência de latifúndios onde a mão-de-obra era formada por locatários que trabalhavam nos campos do proprietário e recebiam um lote de terra para a sua criação e produção, com um aluguel. Com a instabilidade do Império nos séculos III e IV D.C., diversos pequenos proprietários passaram a vender suas terras para os grandes senhores de terras e a empregar-se nos latifúndios como trabalhadores, em troca de proteção.
A servidão disseminou-se na Europa no século X e tornou-se a forma predominante de organização do trabalho agrário europeu durante toda a Idade Média. Sobreviveu na Inglaterra até o século XVII, na França até a Revolução