Comparação jonh ruskin e viollet le duc

Jonh Ruskin – “A Lampada da Memória” Ruskin viveu durante a Revolução Industrial e acreditava que a industrialização era uma forma de escravidão. Possuía um grande apreço pela arte gótica medieval, com pensamento romântico, onde a emoção dominava sobre a razão. Seu principio sobre a restauração pregava a não intervenção nos monumentos, pois para ele isto descaracterizava a obra retirando dela sua autenticidade. Acreditava e difundia o valor histórico da arquitetura, pregando que toda arquitetura construída na época deveria ser produzida para torna-se histórica e que toda a arquitetura histórica (de épocas passadas) deveria ser preservada a todo custo. Pregava a “arquitetura domestica” e a defendia como santidade como arquitetura “que da origem a todas as outras”, onde o homem vive a sua vida e deixa seu legado, despreza a geração que não reconhece este valor e reduz isso a “cinzas”. Defendia que as casas deveriam ser construídas para durar várias gerações, abrigando toda essa essência da vida humana. Quando trata dos prédios públicos sua opinião é que cada um destes deve conter um valor histórico na sua construção, “expressar de modo simbólico ou literal, tudo quanto é digno de ser conhecido sobre os sentimentos e realizações de uma nação”. Como seu pensamento era de preservação e muitas vezes de contemplação pregava que tudo deveria ser preservado para as gerações posteriores a nossa, e que quando construímos devemos pensar que construímos para durar para sempre. Que todos os projetos devem ser pensados para (...) que nossa obra seja tal que os nossos descendentes nos agradeçam”. Considera as ruinas de uma obra como algo que não pode ser comparado a nenhuma outra, carregando em si uma beleza única. Sua visão de restauro, quanto as intervenções realizadas na época:
(..) “significa a mais total destruição que um edifício possa sofrer: uma destruição no fim da qual não resta nem ao menos um resto autêntico a ser recolhido, uma destruição acompanhada da