Comparaçao Declaraçao dos Direitos Humanos e Declaraçao da Independencia dos EUA

Considerando o mundo capitalista que vivemos e as relações sociais entre as classes (dominantes e dominados) existentes desde a Idade Média, o conceito de “direitos humanos” é cada vez mais presente. A “Declaração Universal dos Direitos Humanos” é um documento marco na história dos direitos humanos, sendo proclamado pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1948, sendo o documento mais traduzido do mundo, pois estabelece uma norma comum que deveria ser alcançada por todos os povos. Esse documento inspirou a constituição de muitos estados democráticos recentes. Entretanto, as primeiras grandes declarações a respeito desses direitos inalienáveis são muito anteriores a esse documento e a influência que elas têm sobre as percepções atuais dos direitos humanos é enorme.
Durante a Revolução Francesa, se intensificam os pensamentos humanistas e iluministas, surgindo a ideia do governo servir ao povo, garantindo seus direitos e não somente o povo ao monarca. Apesar das monarquias absolutistas serem o regime da maioria dos países europeus e seu sistema político ser considerado “natural”, pois os cidadãos já estavam acostumados, se intensificam, em meados de 1780, opiniões antagônicas à exploração popular cometida pelo rei absolutista, juntamente com o clero e a nobreza. Ao desenrolar da revolução, ocorreu a queda do clero e da nobreza e se estabeleceu um controle por parte da burguesia, porém houve um notório progresso na visão atribuída às camadas populares. Sendo assim, em 1789, foi publicada oficialmente a “Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão”.
A “Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão” tinha como objetivo inicial estipular os direitos naturais, inalienáveis e sagrados do homem, visto que o esquecimento ou desprezo desses eram considerados as únicas causas das desgraças públicas e da corrupção dos governos. Dessa forma, os direitos e deveres do homem estariam sendo lembrados incessantemente, a fim de que as reclamações dos cidadãos, fundamentadas