Comparativo de treliças estruturais
Leonardo Puppi Bernardi (CEFET-PR) leonardo@br10.com.br
DR. LUCIANO SCANDELARI (CEFET-PR) LUCIANO@CEFETPR.BR
DR. LUIZ ALBERTO PILATTI (CEFET-PR) LUIZ.PILATTI@TERRA.COM.BR
RESUMO
Existe uma grande demanda de edificações para uso residencial, industrial e comercial no Brasil, e uma das alternativas mais viáveis para tal problema é a utilização de madeira porque é a matéria-prima mais abundante e menos geradora de poluição atualmente conhecida. Nesta pesquisa será focalizada apenas a cobertura da edificação, sendo esta estruturada sob três tipos de treliças mais usuais (tipo Howe, tipo Pratt e tipo Belga). A pesquisa consiste em esclarecer peculiaridades decorrentes da configuração interna de uma estrutura treliçada construída com madeira. Para isso, foram utilizadas as mesmas dimensões, condições de carregamento, e restrições de apoio, modificando-se apenas as configurações internas das barras componentes. O propósito desta pesquisa é apresentar a configuração que menos demanda matéria prima (madeira), se dimensionada de acordo com a NBR 7190/97 – Projeto de estruturas de madeira, para ser produzida em escala industrial, em dimensões padronizadas, para suprir essa demanda. A conclusão será apresentada sob forma gráfica, com algumas observações referentes às vantagens ou desvantagens de cada tipo e suas implicações práticas na etapa construtiva e usual.
Palavras chave: Construção civil, estrutura, madeira.
1. INTRODUÇÃO
TODAS AS EDIFICAÇÕES POSSUEM UM SISTEMA DE COBERTURA PARA PROTEÇÃO CONTRA INTEMPÉRIES NATURAIS OU AGENTES SOCIAIS. ESSAS COBERTURAS PODEM SER COMPOSTAS POR DIVERSOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, SENDO COMUMENTE CONSTRUÍDAS COM MADEIRA, AÇO, CONCRETO, CERÂMICA, FIBRO-CIMENTO OU UMA CONJUGAÇÃO ENTRE ESSES.
NOS DIAS ATUAIS, NO BRASIL, EDIFICAÇÕES RESIDÊNCIAS SÃO COBERTAS USUALMENTE POR ESTRUTURAS MISTAS DE CONCRETO, MADEIRA E CERÂMICA. EM PRÉDIOS INDUSTRIAIS, A COBERTURA É