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Desde os primórdios da civilização, a engenharia civil e a arquitetura, através de suas construções, diferenciam as culturas, os costumes e o grau de desenvolvimento de uma sociedade.
Nesse tempo, mesmo sem as técnicas e a tecnologia que se tem atualmente, foi possível a construção de obras grandiosas e perfeitas; como as pirâmides do Egito, os templos Incas, Maias e Astecas, as grandes pedras da Ilha de Páscoa, dentre outras; que mesmo com o passar de centenas de anos, ainda podem ser apreciadas nos dias de hoje.
Assim sendo, sem esse auxílio computadorizado, essas obras demoraram semanas, meses, e até anos para serem concretizadas.
Já hoje, o computador auxilia e facilita a vida do engenheiro. Dentre as inúmeras aplicações do computador, destaca-se a mais antiga delas: o cálculo numérico para fins técnicos e científicos.
Os métodos numéricos foram desenvolvidos com o objetivo de facilitar a vida daqueles que não são puramente matemáticos, porém têm necessidade de realizar cálculos com muita freqüência. É o caso dos Engenheiros, que nem sempre precisam de valores exatos, mas de valores com uma precisão aceitável. Entretanto, tais métodos, apesar de serem, em sua maioria, muito simples, são, geralmente, de execução manual muito cansativa e, por este motivo, eram evitados sempre que possível. Em substituição a eles, utilizavam-se tabelas, gráficos, ábacos e outros recursos que se constituíam em fontes de erros, imprecisões e as vezes geravam, nos profissionais que deles se valiam, uma verdadeira dependência. Eram os chamados “engenheiros de tabela”, cujos conhecimentos profissionais eram, muitas vezes, colocados em dúvida.
Com o advento dos computadores, os métodos numéricos tornaram-se viáveis e muito confiáveis. Muitos deles foram melhorados e otimizados, e outros tantos foram desenvolvidos, graças às facilidades e à velocidade de execução