Como S O Atribu Dos Os Nomes Dos Aster Ides
Após serem descobertos, os asteróides geralmente recebem nomes sistemáticos (como 1989 AC) e, entretanto, um número (como 4179). Podem, opcionalmente, receber um nome também (como Toutatis). Atualmente os asteróides recebem números seqüenciais apenas quando a sua órbita está documentada com precisão. Os que não preenchem este requisito (ainda) mantêm a sua designação sistemática. Esta regra não foi usada desde sempre, existindo assim vários asteróides que receberam um número e cujo rasto foi, entretanto, perdido. Porém, já se conseguiu a sua recuperação; o último asteróide a ser recuperado foi 719 Albert e, embora não se consiga observar 1915 Quetzálcoat e (3360) 1981 VA desde 1985,as suas órbitas são conhecidas e as aproximações da Terra estão previstas para 2062 e 2085, respectivamente. Pelas razões supracitadas, a seqüência dos números apenas se aproxima da cronologia da descoberta. Em casos extremos, como asteróides "perdidos", podem-se verificar discrepâncias: por exemplo, 69230 Hermes foi originalmente descoberto em 1937, mas foi "perdido" até 2003. Só depois da sua recuperação se conseguiu documentar a sua órbita e atribuir-lhe um número. Antes disso, era conhecido apenas por 1937 UB (o seu nome sistemático). Só posteriormente à atribuição do número é que o asteróide se torna um candidato ao "batismo" (atribuição de nome) — por largos anos, Hermes foi uma rara exceção, já que nunca foi numerado. Geralmente são concedidos 10 anos ao responsável pela descoberta para escolher um nome; alguns asteróides ficam, porém, sem nome atribuído. Especialmente no final do século XX, com os programas automatizados de rastreio de asteróides, como o LINEAR, a velocidade das descobertas aumentou em tão larga escala que a maioria destas descobertas dificilmente irá receber um nome.
Em casos excepcionais, um objeto atípico (não convencional) pode receber um nome não-oficial previamente ao número. Um exemplo recente é