Como o giro dos pneus se conecta com o indicador do velocímetro ?
À medida que o ímã roda, ele forma um campo magnético giratório, criando forças que agem no copo do velocímetro. Essas forças fazem a corrente elétrica circular no copo em pequenos redemoinhos, conhecidos como correntes de Foucault. Em algumas aplicações, as correntes de Foucault representam perda de potência e, por esse motivo, tornam-se indesejadas. Mas no caso de um velocímetro, as correntes de Foucault criam um torque de resistência que realmente funciona no copo do velocímetro. O copo e sua agulha giram na mesma direção que o campo magnético - mas somente até onde a mola permitir. A agulha no copo do velocímetro chega ao ponto de repouso em que a força oposta da mola equilibra a força criada pelo ímã giratório.
O que aconteceria se o carro aumentasse ou diminuísse sua velocidade? Se o carro anda mais rápido, o ímã permanente dentro do copo do velocímetro girará com mais rapidez, criando um campo magnético mais forte, correntes de Foucault maiores e uma maior deflexão da agulha do velocímetro. Se o carro anda mais devagar, o ímã dentro do copo gira mais lentamente, o que reduz a força do campo magnético, resultando em correntes de Foucault menores e menos deflexão da agulha. Quando um carro está parado, a mola mantém a agulha no zero.
O velocímetro eletrônico
Um velocímetro eletrônico recebe os dados de um VSS (vehicle speed sensor - sensor de velocidade do veículo), e não de um cabo de acionamento. O VSS é montado no eixo de saída de transmissão ou no virabrequim e