Como são escolhidas as cidades sedes
A etapa moderna dos Jogos Olímpicos (ou seja, sua retomada, ocorrida desde 1896, na cidade de Atenas), se refere a um dos dois tipos existentes dessa competição. Os Jogos Olímpicos que costumamos acompanhar e para os quais enviamos atletas são, na verdade, os Jogos Olímpicos de Verão (embora ocorram no mês de julho, estação do inverno para os países do hemisfério sul). Há também os Jogos Olímpicos de Inverno, cuja participação brasileira ainda é bastante restrita, e cuja transmissão televisiva ocorreu apenas no ano de 2010, pela rede Record.
Os Jogos Olímpicos de Verão ocorrem de quatro em quatro anos desde 1896. Já os Jogos de Inverno, nos moldes estabelecidos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), ocorrem com o mesmo intervalo que os de Verão, porém de modo intercalado. Nesse sentido, há os Jogos de Verão, após dois anos, os Jogos de Inverno, após dois anos, os Jogos de Verão outra vez e, assim, sucessivamente.
Embora o Comitê Olímpico Internacional já tenha cogitado a possibilidade de um mesmo país sediar tanto os Jogos Olímpicos de Verão quanto os de Inverno, essa intenção foi de pouco efeito. No entanto, nas primeiras edições dos Jogos de Inverno, tinham preferência para a escolha da sede os países que sediassem os Jogos de Verão. Essa prioridade foi rompida em 1938, em razão da reforma da Carta Olímpica. A partir de então, as cidades, para cada um dos Jogos, são escolhidas de modo independente, porém, elegendo os mesmos critérios para a avaliação das cidades.
O processo para a seleção da cidade-sede se inicia com a inscrição para a candidatura das cidades perante o Comitê Olímpico Internacional. Cada cidade inscrita apresenta um documento especificando os planos a serem cumpridos, caso seja escolhida para sediar o evento. Após análise desses processos, o COI elegerá as cidades efetivamente candidatas.
A segunda fase do processo consiste em um detalhamento do plano inicial, que seguirá